Investigação aponta que dupla simulou desaparecimento para gerar comoção e influenciar o pleito em Senador José Bento, no sul de Minas
Dois candidatos de Senador José Bento, no sul de Minas Gerais, são investigados por encenar o próprio sequestro às vésperas do primeiro turno das eleições de 2024. O objetivo seria gerar comoção pública e conquistar vantagem eleitoral. A Polícia Federal deflagrou, nesta segunda-feira (9), a Operação Marco Zero, com o cumprimento de dez ordens judiciais relacionadas ao caso, entre elas mandados de prisão temporária e busca e apreensão em cinco municípios.
O inquérito foi inicialmente conduzido pela Polícia Civil, mas ou à esfera federal após surgirem indícios de crime eleitoral. Segundo as investigações, os então candidatos a prefeito e a vereador contaram com o apoio de terceiros para simular o desaparecimento e permaneceram escondidos por mais de 24 horas, enquanto mobilizavam a opinião pública local.
- Avião da Air India cai em Ahmedabad e deixa mais de 290 mortos
- Acidente entre carro e moto deixa jovem ferida no Centro de Divinópolis
- Veículo furtado da Prefeitura de Divinópolis é recuperado pela Polícia Militar
- ACOM realizará 2º Feira de Móveis Novos de Cláudio em prol dos pacientes oncológicos
- Câmara de Divinópolis rejeita denúncia contra Dr. Delano
Na operação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Congonhal, Senador José Bento, Ibitiura de Minas, Andradas (MG) e Siqueira Campos (PR), além de duas prisões temporárias.
O nome da operação faz alusão ao ponto onde foi encontrado o veículo utilizado pelos candidatos, considerado o “marco zero” da apuração e peça-chave para desvendar a encenação.
A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Federal em Minas Gerais, com acompanhamento do juízo eleitoral da comarca de Pouso Alegre.