Ex-prefeito acusa atual gestor de nomear casal para cargos de confiança, o que pode configurar improbidade istrativa
O ex-prefeito de Bom Despacho, Fernando Cabral, denunciou nesta terça-feira (10/6) o atual chefe do Executivo municipal, Fernando Andrade, ao Ministério Público de Minas Gerais. A acusação envolve prática de nepotismo e possível violação da Lei de Improbidade istrativa.
Conforme a denúncia, Andrade nomeou Eduardo Ludugel de Almeida para cargos de chefia — entre eles, Assessor de Comunicação e Chefe de Gabinete. Pouco tempo depois, nomeou também a esposa de Eduardo, Maria Emília Duarte Soares Ludugel, para o cargo de Assessora Especial. Ambos os cargos são comissionados e exercidos na mesma estrutura istrativa.
Conforme o ex-prefeito, essas nomeações desrespeitam o artigo 11 da Lei de Improbidade istrativa, que proíbe a contratação de parentes ou cônjuges de servidores em cargos de confiança dentro do mesmo órgão público. Para Fernando Cabral, a prática compromete os princípios da moralidade e da impessoalidade.
“O princípio da moralidade pública não pode ser ignorado. Nepotismo é ilegal e corrói a confiança da população na istração pública”, declarou Cabral ao apresentar a denúncia.
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Prefeito de Bom Despacho: nepotismo
Além disso, a representação de suposto nepotismo cometido pelo prefeito de Bom Despacho menciona que as nomeações estão registradas nos Diários Oficiais do Município (DOMes), edições nº 2.862, 2.863, 2.931 e 2.955, disponíveis no site oficial da Prefeitura: https://web.bomdespacho.mg.gov.br/dome/.
Agora, cabe ao Ministério Público analisar a documentação e decidir se abre investigação formal sobre o caso.