Lohanna critica Zema por tentar entregar bens públicos à União

Política
Por -28/05/2025, às 15H37maio 28th, 2025
lohanna critica entrega de bens público por zema à união
Foto: Divulgação/Assessoria

Parlamentar questiona cessão da Cidade istrativa e imóveis de universidades estaduais para pagar dívida do estado

A deputada estadual Lohanna França (PV) intensificou as críticas ao governador Romeu Zema (Novo) nesta quarta-feira (28/5), durante discussão sobre o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que entrega bens públicos à União.

Conforme a parlamentar, o chefe do Executivo estadual tenta “entregar todo o Estado”, ao negociar a transferência de 343 imóveis públicos para a União. Isso, inclui a Cidade istrativa, sede do governo mineiro.

Além disso, Lohanna alertou que o plano de Zema representa um “alívio momentâneo” da dívida bilionária de Minas, estimada em mais de R$ 165 bilhões, mas compromete o futuro da população.

“Ele quer entregar aeroporto, delegacia, UEMG, Unimontes, a Fundação Clóvis Salgado. O que vai sobrar de Minas Gerais depois do governador Romeu Zema?”, questionou com veemência.

Zema quer entregar Bens públicos à União

Entre os imóveis listados, estão o Ceasa, três escolas estaduais, dois hospitais, mais de 50 prédios da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Além disso, 27 da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Para a deputada, além de não haver garantias de que a União assumirá a gestão desses patrimônios, o governo Zema ignora a importância estratégica desses espaços.

“Se a gente aprova a venda desses imóveis sem o verdadeiro interesse da União, e sem o compromisso de gestão federal, onde vão acontecer esses serviços?”, questionou Lohanna. De acordo com ela, a proposta não apenas transfere responsabilidades do Estado, como também enfraquece setores essenciais, como educação, saúde e segurança pública.

Portanto, a parlamentar reforçou que a Assembleia precisa agir com responsabilidade e impedir que Minas Gerais perca seu patrimônio sem garantias claras. “Não faz nenhum sentido tratar o nosso Estado desse jeito”, concluiu.