Parlamentar questiona cessão da Cidade istrativa e imóveis de universidades estaduais para pagar dívida do estado
A deputada estadual Lohanna França (PV) intensificou as críticas ao governador Romeu Zema (Novo) nesta quarta-feira (28/5), durante discussão sobre o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que entrega bens públicos à União.
Conforme a parlamentar, o chefe do Executivo estadual tenta “entregar todo o Estado”, ao negociar a transferência de 343 imóveis públicos para a União. Isso, inclui a Cidade istrativa, sede do governo mineiro.
Além disso, Lohanna alertou que o plano de Zema representa um “alívio momentâneo” da dívida bilionária de Minas, estimada em mais de R$ 165 bilhões, mas compromete o futuro da população.
“Ele quer entregar aeroporto, delegacia, UEMG, Unimontes, a Fundação Clóvis Salgado. O que vai sobrar de Minas Gerais depois do governador Romeu Zema?”, questionou com veemência.
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Zema quer entregar Bens públicos à União
Entre os imóveis listados, estão o Ceasa, três escolas estaduais, dois hospitais, mais de 50 prédios da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Além disso, 27 da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Para a deputada, além de não haver garantias de que a União assumirá a gestão desses patrimônios, o governo Zema ignora a importância estratégica desses espaços.
“Se a gente aprova a venda desses imóveis sem o verdadeiro interesse da União, e sem o compromisso de gestão federal, onde vão acontecer esses serviços?”, questionou Lohanna. De acordo com ela, a proposta não apenas transfere responsabilidades do Estado, como também enfraquece setores essenciais, como educação, saúde e segurança pública.
Portanto, a parlamentar reforçou que a Assembleia precisa agir com responsabilidade e impedir que Minas Gerais perca seu patrimônio sem garantias claras. “Não faz nenhum sentido tratar o nosso Estado desse jeito”, concluiu.