Unidade deve começar a funcionar no primeiro trimestre de 2026 e vai atender mais de 1,3 milhão de pessoas
Uma vistoria realizada nesta sexta-feira (30/5) confirmou: o Hospital Regional de Divinópolis será o primeiro entregue pelo Governo de Minas entre as unidades em construção no estado. Com as obras avançadas, a previsão é que o hospital comece a funcionar no primeiro trimestre de 2026, desafogando a macrorregião Oeste.
A construção da unidade, paralisada por quase dez anos, ganhou ritmo a partir de 2023. Agora, de acordo com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, a conclusão está prevista entre agosto e setembro de 2025.
“A obra segue no cronograma. Parte do custeio já está garantida e publicada pelo Estado”, afirmou.
A unidade que receberá o nome de Hospital Regional Divino Espírito Santo funcionará como hospital universitário. A gestão ficará sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em parceria com a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
Conforme a subsecretária de Edificações da Seinfra, Débora Dias do Carmo, a unidade cumpre todas as normas atualizadas da Anvisa. “Vamos entregar um hospital moderno, dentro do prazo e com orçamento definido, o que mostra o compromisso do governo com o planejamento”, disse.
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Aumento de leitos com inauguração do Hospital Regional
A nova estrutura terá 17 mil metros quadrados e 202 leitos, incluindo 30 de UTI e 20 de observação no pronto atendimento. Também contará com 12 consultórios para urgência e emergência, além de leitos de internação adulta e pediátrica.
Os recursos para finalização da obra — R$ 40 milhões — vêm do acordo judicial firmado entre o Estado, órgãos de controle e a mineradora Vale, após o rompimento das barragens em Brumadinho. Portanto, a entrega da unidade representa mais do que uma obra: simboliza reparação e avanço em políticas públicas.
O hospital oferecerá atendimentos em obstetrícia clínica e cirúrgica, gestação de alto risco, centro de parto normal, além de especialidades como neurologia, cardiologia, cirurgia geral, ortopedia e saúde mental.
Por fim, trabalhadores da obra, como o eletricista Paulo Henrique Cabral, acreditam que o hospital vai desafogar a rede atual. “Vai ajudar o São João de Deus, Santa Mônica, a UPA. A estrutura é boa, será essencial para a cidade”, afirmou.