Copasa investe R$ 22,6 mi em tratamento de resíduos no Centro-Oeste e outras regiões

Minas Gerais
Por -20/05/2025, às 15H20maio 20th, 2025
unidade de tratamento de resíduos de arcos
Foto: Divulgação/Copasa

Obras em Arcos, Frutal, Iturama e Paracatu vão beneficiar 230 mil moradores e reforçar a preservação ambiental até 2026.

A Copasa está investindo R$ 22,67 milhões na construção de Unidades de Tratamento de Resíduos (UTRs) nas cidades de Arcos, no Centro-Oeste de Minas; Frutal e Iturama, no Triângulo; e Paracatu, Noroeste de Minas. Com esse aporte, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais fortalece o compromisso com a preservação ambiental. As obras começaram no primeiro trimestre deste ano, com previsão de conclusão até o segundo semestre de 2026, beneficiando diretamente cerca de 230 mil pessoas.

As UTRs processam o lodo gerado durante o tratamento da água que chega às Estações de Tratamento (ETAs). Esses sistemas utilizam tanques de sedimentação para separar os resíduos sólidos das partículas líquidas. Assim, o material mais denso a por um processo de desidratação e, depois, segue para descarte adequado. Enquanto isso, o líquido restante retorna ao manancial sem causar impacto ambiental.

Copasa no Centro-Oeste de Minas

Conforme o gerente de Expansão da Copasa na região Centro-Oeste, Fabrício Rezende, o funcionamento das UTRs garante que resíduos sólidos e orgânicos não comprometam os corpos hídricos. “O que é maciço desce, é desidratado e descartado com segurança. Já o líquido, mais leve, retorna ao manancial sem danos”, explicou.

Além disso, a superintendente da Copasa na região, Cristiane Carneiro, destacou que as unidades ajudam a combater o assoreamento dos rios. “Durante a captação, partículas orgânicas também são puxadas. A UTR permite a destinação correta desse material, ajudando na conservação dos mananciais. Ao mesmo tempo, a água tratada volta aos cursos d’água, prolongando sua disponibilidade”, afirmou.

Portanto, com essa iniciativa, a Copasa busca garantir a sustentabilidade dos recursos naturais, promovendo o uso consciente da água. A previsão é que as novas unidades entrem em operação logo após a finalização das obras, fortalecendo a segurança hídrica da região.