Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta aumento de hospitalizações por Influenza A e VSR; especialistas reforçam importância da vacinação
O mais recente Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz nesta quinta-feira (5), acende um novo alerta sobre o avanço da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil. Os dados, que correspondem à semana epidemiológica de 25 a 31 de maio, mostram que os casos continuam em alta entre crianças e idosos, principalmente devido aos vírus Influenza A, vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portella, embora algumas regiões das regiões Centro-Sul, Norte e Ceará comecem a apresentar sinais de estabilização, o nível de casos ainda permanece elevado. “Reforço a importância da vacinação contra o vírus da Influenza A, especialmente nas populações mais vulneráveis, como idosos, crianças, pessoas com comorbidades e gestantes”, afirma a especialista.
Entre os idosos a partir dos 65 anos, a Influenza A é o principal agente por trás do aumento de internações e mortes. Já nas crianças de até 4 anos, o VSR é o maior responsável pelo crescimento nos casos de SRAG, seguido por rinovírus e Influenza A. Adolescentes de até 14 anos também seguem vulneráveis.
- Itapecerica inaugura Sala do Empreendedor e amplia e aos pequenos negócios
- Senai oferece 200 vagas para cursos gratuitos no Centro-Oeste de MG
- Colisão entre caminhão e moto deixa motociclista ferido em Oliveira
- Colisão entre carro e bicicleta deixa dois adolescentes feridos em Itaúna
- Ação da PM resulta em prisão por tráfico no Bairro Bela Vista, em Bom Despacho
Estados e capitais em alerta
Atualmente, 25 das 27 unidades da federação apresentam nível de alerta, risco ou alto risco para SRAG, com tendência de crescimento. Estão nessa lista: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Além disso, 15 capitais brasileiras apresentam sinais de crescimento de longo prazo na atividade da síndrome, entre elas: Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.
A Fiocruz reforça a importância de manter o esquema vacinal atualizado, especialmente durante períodos de maior circulação viral, como o outono e o inverno.